sábado, 6 de junho de 2009

MEMORIAL DE ANTONIA REIS


MEMORIAL

Contar a minha vida profissional significa também analisar e avaliar o que já vivi e numa perspectiva diferente redirecionar, dando novo rumo, novos encaminhamentos a minha prática.

Sou Antonia Mª Reis de Macedo Menezes, professora há sete anos. Confesso que essa não era a minha opção quando adolescente. Sempre fui uma aluna muito aplicada e dedicada aos estudos, prova disto conclui o Ensino Médio aos 16 anos.

Em 1988, iniciei a minha educação primária, na Escola Eurico Gaspar Dutra, zona rural de Dormentes, na época Distrito do município de Petrolina, conclui até a 4ª série, tive o privilégio de poucos, a minha mãe foi a minha professora/ alfabetizadora, e de toda esta etapa da minha vida.

Em 1992, passei a estudar na Escola Senador Nilo Coelho, sede da já emancipada cidade Dormentes, onde cursei da 5ª série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. Desta etapa posso destacar a professora Joselita Araujo que me ensinou a disciplina de Língua Portuguesa da 7ª ao 3º ano do ensino médio, ela me fez a cada dia gostar mais de português, com seu jeito cativante de nos incentivar ao hábito da leitura.

Tive o contato com a Educação desde cedo, pois já aos quinze anos eu ia substituir minha mãe numa turma de primeira série, já que ela precisava ficar alguns dias em Petrolina, para cursar a Faculdade e não tinha transporte todos os dias para poder vir. No ano seguinte, eu passei a substituí-la alguns dias da semana, na Secretaria da Escola que eu estudava, onde eu fazia os trabalhos cabíveis a um auxiliar administrativo, uma vez que minha mãe necessitava concluir o curso de Letras, curso este concluído a custa de muita perseverança para vencer as dificuldades.

Prestei vestibular em 1998, com apenas 16 anos, escolhi o curso de Letras, na Faculdade de Formação de professores de Petrolina-PE, não era o meu sonho, gostaria de fazer Direito, mas, meus pais não tinham condições de me manter numa capital para eu poder cursá-lo.

E graças a estas experiências substituindo minha mãe eu comecei a gostar de dar aulas, amava o contato com as crianças. E como sempre gostei muito de ler, graças ao incentivo e exemplo de minha mãe, que é o meu espelho de luta e determinação, que também é professora e neste mesmo ano concluía com muita dificuldade o curso de Letras na mesma Faculdade, e também ao incentivo da professora Joselita e de todos os professores daquela época, fui aprovada com boa classificação.

A minha vida acadêmica não foi fácil, inicialmente, tive que vir morar em Petrolina, ficar longe dos meus pais e dos meus irmãos; mas a minha fé em Deus e a vontade de vencer me trouxeram forças para concluir o curso em 2002, onde nesta época a minha mãe e meus irmãos já estavam residindo aqui em Petrolina.

Meu ingresso no mundo do trabalho foi fruto de buscas e conquistas, inicialmente trabalhei na Escola Luminar, onde eu dava aula para o maternal e o 1º período, trabalhei lá de 2000 a 2002. Em 2003, passei a trabalhar na Escola Santa Bárbara, lecionava para a alfabetização (3º período).

Em 2005, fui trabalhar em Dormentes, na Prefeitura Municipal, nessa época aconteceu o inverso minha mãe e irmãos ficaram morando aqui e eu ficava de Dormentes para Petrolina. Lá exerci funções bem diferentes, Secretária Executiva, Auxiliar de Tesouraria e de Setor Pessoal. Em 2006 ainda quando estava trabalhando em Dormentes fiz o concurso do estado para professor de Português, para a cidade de Petrolina, e em março de 2007 fui convocada. Foi maravilhoso, uma vez que, além de ser um concurso, fruto de muito esforço, eu voltaria para casa, iria trabalhar em Petrolina, além de ficar perto da minha família, ficaria junto do meu amor Fredson.

Iniciei minhas atividades docentes na Escola Professor Manoel Xavier Paes Barreto em abril de 2007, onde trabalho até hoje. Também em 2007, iniciei o curso de Especialização em Língua Portuguesa, pelo Segmentum Instituto de Educação, de Salvador. O qual estou concluindo agora, curso vencido com muita perseverança, mas graças a proteção de Deus, nosso pai criador, ao incentivo e apóio de minha família e de meu marido Fredson, estou vencendo mais esta batalha.

Tenho certeza que as dificuldades e desafios encontrados me fizeram a cada dia querer buscar novos conhecimentos e me preparar para novas conquistas. Mesmo tendo pouco tempo de sala de aula, já conheço muito da realidade da educação em nosso país e procuro sempre fazer o melhor para ajudar os meus alunos a conquistarem os seus objetivos, tentando fazer com que entendam que só através de muito estudo, é possível que se tornem capazes de trilhar os caminhos na realização dos seus sonhos. Finalmente tenho certeza de que quando temos fé em Deus e fazemos a nossa parte com muita perseverança, tudo dará certo em nossa vida.

1ª OFICINA APLICADA POR ANTONIA

ESCOLA PROFESSOR MANOEL XAVIER PAES BARRETO
PROFESSORA: ANTONIA Mª REIS DE MACEDO MENEZES



RELATÓRIO DA 1ª ATIVIDADE REALIZADA EM SALA


A atividade escolhida é a que está na Unidade 9, Seção 2, Avançando na prática, do TP 3, que fala sobre o tema Trabalho, para aplicar na 7ª série “B” do turno vespertino.

Inicialmente organizei a sala em grupos pares, cada grupo escolheu um porta-voz e um representante para ir ao quadro. Na medida em que eu dizia "Trabalho é...", cada grupo, depois de discutir entre si, formulava sua definição de trabalho, e logo em seguida o porta-voz fazia a leitura da definição criada por eles. Na sequência os representantes de cada grupo escreviam no quadro cada conceito produzido.

Houve uma competição bem interessante, uma vez que, o grupo que produzia e fazia a leitura, em primeiro lugar, da sua definição marcava ponto. Aproveitei o ensejo para mostrar-lhes a importância de sabermos competir saudavelmente, pois na nossa vida, vivemos em competição constante.

No final, fizemos as leituras das definições que estavam no quadro como: “Trabalho é um direito de todo cidadão”; “Trabalho é uma forma de desenvolvimento humano e sustentável a todos os homens; “Trabalho é uma fonte de vida para o cidadão”; Trabalho é uma forma de sustentabilidade para a familia”. Conversamos sobre a importancia do trabalho na vida das pessoas, as consequencias que a falta dele traz para as nossas vidas, logo após, os alunos produziram textos nos mesmos grupos sobre o tema proposto.

Achei muito interessante, pois houve participação de todos os alunos, e também, porque pudemos fazer uma reflexão sobre a necessidade de todos se prepararem, dedicando-se aos estudos, para que no futuro possam se incluir no mercado de trabalho, cada vez mais exigente e competitivo.

MEMORIAL DE PRYCILA

Sou Prycila da Silva Lima, professora há oito anos. Confesso que essa não era minha opção quando adolescente. Sempre fui uma aluna aplicada. Terminei o Ensino Médio aos 16 anos, na Escola Jacob Antônio de Oliveira, na cidade de Orocó-PE, minha cidade natal.

Sempre fui uma jovem dedicada aos estudos e sempre sonhei em cursar uma faculdade de jornalismo, mas meus pais não tinham condições financeiras de manter os meus estudos fora da minha cidade. Sendo assim, como eu não queria parar de estudar, pois acreditava que estudando iria poder melhorar de vida, resolvi fazer formação de professores aqui em Petrolina. No primeiro vestibular que fiz não consegui êxito, sofri com a reprovação. Não desisti e no segundo vestibular passei na FFPP para o curso de Letras em 6º lugar. Escolhi o curso de Letras porque achava o mais parecido com o curso de Jornalismo, pois envolvia o mundo da leitura e escrita.

Passei quatro anos na faculdade, foram anos difíceis, pois morava em Orocó e para estudar tinha que vir para Petrolina de carona todos os dias. Fiquei dois anos da minha vida, arriscando-me para consegui meu objetivo: estudar. Até que consegui um emprego aqui em Petrolina. Então passei a estudar a noite, para trabalhar durante o dia.

Apesar das dificuldades consegui terminar minha faculdade e passei no meu primeiro concurso, na cidade de Orocó. Comecei então, outra batalha, já estava casada e meu esposo trabalhava aqui em Petrolina. Passei a ir e voltar de Orocó toda semana e assim tive meus dois filhos.

Depois de cinco anos como professora, surgiu uma oportunidade para eu assumir a direção da escola onde trabalhava, aceitei o desafio. Foi difícil, pois eu estava experimentado o outro lado da moeda, lidar com os próprios colegas de profissão foi muito complicada, mas posso garantir que aprendi muito também.

Ainda estava na gestão da escola, quando fiz o concurso do Estado de Pernambuco e, graças a Deus, fui selecionada e convocada. Comecei a trabalhar na Escola Jacob Antônio de Oliveira, a minha escola do coração, pois foi lá que aprendi conceitos e valores que carrego até hoje. Dei a Escola Jacob o melhor de mim como aluna e apesar do pouco tempo que trabalhei como professora, procurei também deixar lá o que tenho de melhor.

Finalmente este ano consegui minha remoção para Petrolina e estou desde o início na Escola Professor Humberto Soares. Tenho pouco tempo de sala de aula, mas já conheço muito a realidade da educação em nosso país e apesar de não ter escolhido a minha profissão por vocação, procuro sempre fazer o melhor para ajudar a melhorar os meus alunos a conquistar os seus objetivos, mostrando-lhes que só através da educação é possível se tornarem realizados pessoal e profissionalmente.

MEMORIAL DE EZINETE

Minha trajetória escolar teve início por volta dos anos 70. Esse momento marcou a minha vida porque foi na época da palmatória. Morria de medo desse terrível castigo. Passei essa fase muito bem. Após esse período fui para a escola Paes Barreto onde cursei todo o Ensino Fundamental I. Lembro-me bem como era o iniciar o dia naquela instituição. Tinha todo um ritual religioso e cívico no pátio. A diretora sempre nos reunia para cantar o hino nacional e de Pernambuco, rezar e receber todos os avisos e orientações. Isso foi muito importante para mim.

Ainda nesse período comecei a me interessar por atividades esportivas na escola. Concluí a 4ª série e fui para a EMAAF fazer o Fundamental II e o Ensino Médio. Sempre fui uma aluna muito dedicada, além de ser atleta, participava de todas as comemorações da escola. Sempre gostei de ver a escola em festa.

No ensino médio senti um pouco de dificuldade nas disciplinas matemática, química e física, mas como tinha ótimos professores isso não me trouxe grandes problemas. Ainda nesse período veio uma oportunidade para eu trabalhar. Era como bolsista do CEMIC. Trabalhava com crianças carentes; um trabalho muito gratificante. Eu me sentia muito amada.

Concluí o Ensino Médio casei e fui instigada por minha irmã mais velha a fazer o magistério. A partir daí começou outra fase da minha vida. Tinha que estudar, trabalhar e ainda cuidar da casa. Mesmo tendo um esposo compreensivo foi difícil. Eram muitos os trabalhos escolares e eu sempre queria fazer o melhor. Veio o período de estágio e também os filhos. Não tive tempo para vê-los crescerem.

Ao terminar o magistério arranjei meu primeiro emprego na escola Humberto Soares. Tinha a maior vontade de ser funcionária do Estado e consegui. Lá fui professora de uma 4ª série e a maioria dos alunos morria de medo de matemática e eu tinha que fazer com que eles perdessem o medo e gostassem pelo menos um pouquinho da matéria. Foi com muito esforço mais consegui.

Fiz o vestibular para LETRAS e fui aprovada. O curso era muito bom. Meus professores excelentes. Mas, hoje sinto que o que aprendemos na Faculdade é muito diferente da nossa prática como professora. A forma como aprendemos não dá pra ser repassada. Nossos alunos de hoje são inquietos, não tem muita vontade de estudar e esse é o nosso maior desafio. Fazer com que eles sintam “vontade” de estudar.

Acredito que esse curso GESTAR, veio em boa hora, pois precisamos repensar nossa prática e aprendermos formas diferentes de ensinar. A princípio estou muito ansiosa e cheia de expectativas.


Ezinete Alencar de Sá Neves
Escola Profº.Humberto Soares
Aluna do curso GESTAR-2009
Petrolina -PE

1ª OFICINA APLICADA POR CLARA MAIARA

RELATORIO (l Oficina do Gestar ll / TP3)

No dia 17 de março de 2009, foi realizada na turma do 9º ano do ensino fundamental ll, na Escola Est. Professor Manoel Xavier Paes Barreto, a atividade do avançando na prática referente a seção 02 da unidade 09 com o tema trabalho e com o objetivo de trabalhar o conhecimento intuitivo do aluno sobre o tema.
Diante da turma a professora propôs que a mesma fosse dividida em grupos com números pares, em seguida escolhessem um representante e um aluno para ir ao quadro. Nessa fase foi observado que os alunos tiveram um pouco de dificuldade para formar grupos de números pares. Superado esse pequeno empecilho, foi dada continuidade a atividade.

A cada comando de voz do professor: “Trabalho a definição é...” O grupo de alunos discutia a definição para a palavra trabalho e passava essa informação para o representante do grupo e imediatamente transmitia a informação para o aluno que escrevia a definição no quadro. Toda essa dinâmica do comando de voz até a escrita da definição no quadro era contado 1 minuto. Saiu vencedor o grupo que conseguiu escrever mais definições completas. E na ocasião três grupos empataram. E ao final todos os grupos produziram um texto sobre o tema trabalho.

Com a realização dessa atividade os alunos tiveram a oportunidade de criar em grupo, respeitar a opinião dos demais colegas, trabalhar em conjunto e usar a criatividade para que as respostas não se repetissem.
As definições foram várias tais como: “trabalho é o esforço do homem.” “É o meio que o homem tem para sobreviver.” “É uma forma de ganhar dinheiro para comprar o necessário para sobreviver.” “É uma forma de sobrevivência.”

Concluída a atividade com a produção de textos, percebeu-se que os alunos realizaram as produções com mais facilidade e com mais riqueza de vocabulário.

MEMORIAL DE CLARA MAIARA

Meu nome é Clara Maiara Lopes Carvalho, tenho 26 anos, sou filha de professora e a maioria das mulheres em minha família são professoras também.

A minha vida profissional foi influenciada por minha mãe, nunca tomei isso como uma imposição, mas sim como um melhor caminho para se obter uma profissão estável, até por que na região essa é uma profissão em que há muito campo para o trabalho, então a princípio foi um dos motivos que me levaram a ser professora.

Fiz o curso de magistério no colégio municipal Paulo Vl, fui formando da ultima turma de magistério nesse colégio, tive professores maravilhosos, onde posso destacar a professora Rosália da disciplina de português por quem eu aprendi a admirá-la. Eu poderia ter vários motivos para não escolher essa disciplina para me especializar, nunca fui uma excelente aluna em português sempre estudei para tirar boas notas e não obtinha resultados bons, somente o suficiente para passar de ano, mas com essa professora aprendi que “estuda ou estuda” não havia alternativas para aprender e agradeço-a muito por essa lição.

Passei no vestibular para Letras e a pessoa a quem eu mais queria contar a novidade era a professora Rosália, enfim tive essa oportunidade de dizer: “consegui” vou ser professora como à senhora.
No período inicial da faculdade fiquei deslumbrada com tudo que acontecia, me sentia muito feliz e poderosa, afinal dentre minhas amigas só eu tinha passado no vestibular.

No mesmo ano fui aprovada no concurso para professora do município de Casa Nova, mas só comecei a trabalhar no ano seguinte, aí começou um pouco de minha angústia pela educação.

Quando fazia o magistério, achei que eu dentro do meu círculo poderia fazer algo de bom para a educação, pensava em ser a melhor educadora da região e acabei me deparando com uma realidade bem diferente daquela que imaginava. Percebi que sozinha não poderia fazer nada, pois existem pessoas acima de mim que detêm o controle de tudo e de todos. Essa é a realidade deste município em que trabalho há seis anos. Aos poucos a passos de tartaruga essa realidade vem melhorando começando pela a valorização do professor. Ensino numa creche que acolhe crianças carentes de 02 a 05 anos de idade, realizo esse trabalho no turno da tarde no distrito de Santana do Sobrado.

Antes de ingressar no município de Casa Nova trabalhei por dois anos em escolas particulares de Juazeiro, um dos meus sonhos é voltar a lecionar na cidade onde moro, ainda não tive essa oportunidade.

A minha história no Estado de Pernambuco é recente sou concursada apenas há dois anos, ensino na Escola Est. Prof. º Manoel Xavier Paes Barreto do 6º ao 9º ano do fundamental e a 1º ano do ensino médio as disciplina de Português e Inglês, onde pretendo superar minhas angústias com a educação e me realizar como profissional.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

4ª oficina aplicada por EVA COELHO






IV Oficina

IV Relatório de experiência

O avançando na prática do dia 30/04/09, eu apliquei em sala de aula a atividade da página 85 do TP 4 , em uma sala de 5ª série da escola Marechal Antônio Alves Filho (EMAAF).
A atividade proposta foi a seguinte:
• Fiz um levantamento na sala perguntando a turma o que eles mais gostavam de fazer? Quais os assuntos que mais os mobilizavam?
• Então eu fui ao quadro e à medida que eles iam falando os assuntos eu ia escrevendo, perguntei a cada aluno individualmente e eles falaram vários temas como: festa, criança, bíblia, história em quadrinhos, meio ambiente, leitura e literatura.
• Então eu propus o cada grupo que fizesse uma pesquisa do seu tema para realizar um trabalho em sala.
Ex: o grupo que o tema era criança: propus que realizassem uma pesquisa sobre os direitos da criança no estatuto da criança e do adolescente.
O grupo da bíblia: falar um pouco sobre a bíblia.
O grupo da festa: fazer uma pesquisa sobre as datas comemorativas.
O grupo das estórias em quadrinhos, pesquisar livros infantis, contos de fadas.
O grupo do meio ambiente: pesquisar algum texto ou reportagem que fale sobre poluição.
O grupo de literatura: pesquisar um literário brasileiro e algumas de suas obras
O grupo de leitura: pesquisar alguns textos, músicas de que eles gostassem.
Objetivos: levar o aluno a praticar a leitura, contribuindo assim com o desenvolvimento da linguagem e escrita.

O resultado esperado foi satisfatório, pois os alunos realizaram as pesquisas e conseguiam produzir seus trabalhos de acordo com o que foi solicitado. O resultado foi surpreendente, os trabalhos foram realmente maravilhosos.

Escola Marechal Antônio Alves Filho
Professora: Eva Coelho Rodrigues
Petrolina – PE
05/06/09

Veja anexo a seguir!

MEMORIAL DE VIRGINIA

MEMORIAL

Eu, Virginia Lucia Nunes Souza Melo, nasci em Petrolina , sou filha de Mario de Souza e Izabel Nunes de Souza, pais fantásticos, não poderia ser melhor. Fui a última a nascer. Tenho 4 irmãos e minha infância foi muito feliz. Na adolescência fui morar em Garanhuns com minha irmã mais velha onde passei 3 anos, pois meus irmão foram estudar em Recife e eu me sentia muito sozinha .

Sou uma pessoa privilegiada, pois estudei em ótimas escolas das quais guardo lembranças inesquecíveis. Sempre fui uma garota alegre e estava sempre em companhia de pessoas bem humoradas, característica essa que eu admiro no ser humano.

Quando meus pais foram morar em Recife e fui ao seu encontro terminei o 2º grau e depois passei em três vestibulares e comecei a fazer três faculdades ao mesmo tempo - era uma verdadeira loucura - os cursos eram de matemática , economia e pedagogia. Foi nesse momento que comecei a namorar meu atual esposo João Bosco Alves de Melo, advogado, uma pessoa maravilhosa. Fui, então, orientada pela minha família a concluir pelo menos uma faculdade, pois acabaria casando sem concluir nenhum curso.

O curso escolhido foi aquele que teria melhores condições de trabalho no interior: licenciatura em Ciências , habilitação em Matemática.

Fato marcante de minha vida foi a construção de uma família, casei fui morar em Caruaru onde tive dois lindos filhos, Romário e Thais. Fiz concurso público e foi assim que ingressei na Rede Estadual de Ensino. Depois fiz o curso de pós graduação em educação infantil e aperfeiçoamento em metodologia do Ensino Superior. Comecei a ter problemas nas cordas vocais fiquei um período readaptada, pedi transferência para minha cidade natal, pois não me agradava a condição de readaptação. Foi quando fiz seleção para educadora de apoio, função na qual me encontro até hoje. Também sou funcionária da Secretaria de Educação deste município e ocupo a função de gestora que me dá muito prazer pois acompanho o crescimento dos alunos dia-a-dia. Meus filhos cresceram: um tem 19 anos, faz faculdade, e minha filha com 17 anos concluiu o ensino médio, está estudando para fazer vestibular.

Estou fazendo Gestar II de português, apesar de não ser minha área, pois preciso ampliar meus conhecimentos para melhor contribuir no meu ambiente de trabalho ,já que preciso dar sugestões para melhorar o desempenho de nossos alunos.

VIRGINIA É EDUCADORA DE APOIO DA ESCOLA PAUL HARRIS

ESCOLA DOM ANTONIO CAMPELO APLICA OFICINAS DO GESTAR






AMPLIANDO O REPERTÓRIO DE LEITURA
As professoras Juliane Dias Maria Celma e Samira elaboraram a seguinte sequência didática e cada uma vivenciou-a em sua sala de aula. Os estudos realizados a partir da unidade 16 do TP4 serviu de base para o trabalho e o resultado foi a construção de um painel no qual os alunos realizaram análises de textos de diversos gêneros, bem como uma produção de texto individual.
Confiram:
OBJETIVO
 Refletir sobre a função sócio-comunicativa da leitura.
SEQUENCIA DIDÁTICA
 Construção , em parceira com os alunos, os envelopes da linguagem;
 Distribuição de textos de diversos gêneros nos envelopes;
 Formação de grupos com quatro/cinco componentes e entregar os envelopes contendo os textos;
 Análise dos textos;
 Preenchimento do quadro para reconhecimento do tipo de texto e suas principais características : gênero,função comunicativa, leitor destinatário, informação veiculada.
 Conversa sobre as atividades desenvolvidas;
 Produção de textos dos diversos gêneros observando a função sócio-comunicativa destes.

Por que meus alunos nao gostam de ler?? - Nao é elementar, meu caro professor

“Analfabeta não é a pessoa que não sabe ler.
É a pessoa que, sabendo ler, não gosta de ler.“
(Mário Quintana)

Risalva Nascimento. Sempre me reporto a ela quando penso e falo sobre o prazer de ler. Você deve estar se perguntando: “Mas, quem é ela? Deve ser alguma nova teórica da qual ainda não ouvi falar.” Eu respondo: não é nenhuma nova estudiosa sobre o assunto. É minha mãe. Minha referência quando o assunto é o prazer de ler porque foi com ela que senti os primeiros desejos e delícias da leitura. Ela, apesar de seus seis filhos e de todos os afazeres domésticos demandados especialmente por eles, lia sempre e muito. A maioria das minhas recordações de infância em que ela está, vejo-a com uma revista de fotonovelas, um romance Sabrina ou um de José de Alencar. Detalhe: ela só freqüentou a escola durante dois ou três anos, mas o prazer com que lia e se envolvia nas histórias era visível, quase palpável para mim. Especialmente contagiante, envolvente. Impossível ficar indiferente. Nem tentei.

Comecei assim a minha história de leitora. Durante a minha infância e adolescência, li praticamente de tudo, de Sabrina a Sidnei Sheldon, de Jorge Amado a Tex. (vai fingir que não conhece para não denunciar sua idade ?!! rs).

Quando iniciei meu trabalho como professora e as primeiras indagações sobre o fato de muitos dos meus alunos não gostarem de ler surgiram, pensei que partindo desse ponto, conseguiria, facilmente, encontrar as respostas (que todo professor de Português procura tão avidamente). Enganei-me, percebo agora. As coisas não são assim tão simples. As leituras que tenho feito e as situações pelas quais tenho passado (em uma conversa com alunos sobre o prazer de ler, um deles declarou: depois que eu passar em um concurso e estiver trabalhando em um órgão federal, a gente conversa sobre isso) me mostram que a questão é muito mais complexa e carece de muito mais reflexão e estudo.

Rubem Alves relaciona leitura e música e afirma que quando a mãe pega o nenezinho e o embala, cantando uma canção de ninar, este se tranquiliza e dorme mesmo nada sabendo sobre notas. Sendo assim, aprender a gostar de ler é possível e não passa, necessariamente, por dominar determinadas teorias. Segundo ele, tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. “Erotizada“ pelas delícias da leitura ouvida, a criança se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que o está lendo.

Conforme Rubem, já na escola, as delícias do texto se encontram na fala do professor, que passa a ser o mediador que liga o aluno ao prazer do texto. Existe uma incompatibilidade total entre a experiência prazerosa de leitura e a experiência de ler a fim de responder questionários de interpretação e compreensão.

Por sua vez, Alberto Manguel, em "Uma história da leitura", faz um relato sobre sua experiência como leitor e cita a possibilidade de libertação que a leitura individual faculta ao leitor, que através dela pode encontrar os seus caminhos sem a necessidade de nenhum cicerone.

Agora, estudando o TP4 encontro Ângela Kleiman falando sobre o assunto e acendendo mais uma luz. Ela cita a falta de acesso, a formação precária dos professores, a falta de ambientes propícios à formação de leitores e os equívocos cometidos por estudantes e escolas ao confundirem a leitura com a decifração e cópia de letras a partir de regras memorizáveis.

De fato, os caminhos para despertar o prazer pela leitura em um mundo tão capitalista são muitos e o Gestar está contribuindo na minha busca por respostas. Continuarei lendo, refletindo, buscando, tentando contagiar meus alunos com o meu prazer de ler. Por enquanto, uma certeza: não é elementar. Não é simples encontrar respostas para a pergunta inicial. Enquanto isso, vou me deliciando ao observar, ao meu lado, um pai lendo “O Pequeno Príncipe” para seu filho que, quase cochilando, pergunta “pai, o que quer dizer `tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas´?” Vejo a mágica acontecendo novamente? É mais uma criança sendo cativada pelas delícias da leitura ?

RIVALDÍZIA NASCIMENTO
(FORMADORA DO GESTAR
EM PETROLINA - PE)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

OFICINA APLICADA POR EVA COELHO

Relato de experiência


O avançando na prática do dia 16-04-09, foi realizado na sala de aula da 5ª séria A e B com produção de texto baseado em outro texto.
A fonte que utilizei na sala foi um texto visual, “texto dos operários”.
A atividade solicitada foi à seguinte:
Mostrei a imagem de um texto visual (Os operários) aos alunos e solicitei que eles analisassem a foto e comentassem o que eles tinham entendido.
Após os comentários pedi que produzissem um pequeno texto descrevendo a foto, todos os detalhes da imagem.
Depois que elaboraram a descrição, solicitei que fizessem uma narração como se a fato estivesse ocorrendo naquele momento.
Após o término da narração pedi novamente aos alunos que elaborassem um resumo comparando os dois textos, o descritivo e o narrativo, e dessem opiniões sobre as diferenças e as semelhanças entre os textos.
Objetivo: O objetivo era que os alunos percebessem a diferença entre as tipologias textuais, ou seja, dentro de um gênero visual, eles produziram as tipologias textuais: descritiva, narrativa e opinativa.
Resultado Esperado: O resultado esperado foi satisfatório, os alunos realmente entenderam o que tinha sido solicitado. A princípio alguns acharam que era difícil e complicado, mas depois de algumas explicações entenderam e conseguiram produzir os textos na seqüência em que foi solicitado. Assim o resultado dessa atividade foi surpreendente.
Veja alguns anexos!

Petrolina-PE:
Escola Marechal Antônio Alves Filho (EMAAF)
Prof. Eva Coelho Rodrigues

segunda-feira, 1 de junho de 2009

OFICINA APLICADA POR PENHA

I Oficina

Gêneros textuais

A partir da afirmação de que a linguagem é prática social( Baktthin) cabe-nos permitir ao aluno não só selecionar os gêneros textuais, mas também produzir, identificar a utilidade de cada um no cotidiano.

Os gêneros textuais podem ser considerados como instrumento que fundam a posibilidade de comunicação.
Amplia as capacidades individuais do aprendiz, também amplia seu conhecimento
sobre a prática linguística e social(Schneuwly e Dolz-1997. Com a leitura e socialização dos gêneros textuais os alunos tiveram a oportunidade de entender que para cada situação há uma leitura diferente, juntos foram desenvolvendo e construindo novos significados e atribuindo uma finalidade a cada gênero.
O trabalho em grupo gerou comentários e discussões, como por exemplo" e este texto é literário por quê? " " porque nos diverte."

Em vinte e seis de março desenvolvi na 6ª A e B a primeira oficina TEXTOS LITERÁRIOS E NÃO-LITERÁRIOS. A turma dividida, cada grupo recebeu um envelope contendo textos, selecionou e classificou os textos: informativo,receita, bula,propaganda ( não-literário); poema, música conto, tira, história em quadrinhos(literário).

Cada grupo apresentou seu trabalho para a classe.

Em trinta e um de março os mesmos grupos voltaram a se reunir, dessa vez leram identificaram a temática e finalidade de cada gênero. Discutiram e cada aluno copiou em seu caderno: o título, o gênero, a temática e a finalidade.

No primeiro dia de abril os mesmos grupos produziram textos: literários e não-literários. Cada grupo escolheu um tema e fez paródia,poesia,história em quadrinhos,folder,etc. O tema mais trabalhado foi a dengue. A professora de Ciências estava desenvolvendo umas atividades acerca da doença,causa e prevenção.

Na aula seguinte, as turmas apresentaram seus trabalhos para a classe.
Os textos ainda não foram reescritos.

Textos Literários dos alunos da 6ª B

Amor e Traição

Eu te vi, e tu me viste,
Tu me amaste e ue te amei,
Qual de nós amou primeiro?
Nem tu sabes, nem eu.

Eu vi o meu amor
com outra mulher.
Entrei em depressão,
E me bateu logo uam dor.

Não aguentei muito,
Saí correndo.
Já quase desmaiando;
Eu estou enloquecendo.

Um amor doce e profundo,
Que durou apenas um segundo.
Amor que trouxe muitos sonhos,
mas os sonhos se foram,
E ficou saudades
Saudades no coração.

Ana Moser Barros Novaes


Paródia
Ritmo: Vitor e Leo- Borboletas

Dengue

Sabemos que a dengue
também mata,
Você diz que não tem graça,
Lutar assim.
Foi tudo tão maldito
Ele pegou foi pro infinito,
Ainda acredito,
Que ainda volte aqui.
Agora o dengue volta,
Infecta a minha família,e
Eu também.
Vou mandar pro outro mundo,
Sei que estou acabando,
É com a doença também.
Não sei dizer se o Dengue morreu.
Ou se ainda vai voltar.
Numa noite fria.
O Dengue vem pra sua casa te infectar
Você tem que se cuidar.
Pro dengue não te pegar
Não dixando acumular água
garrafa, vaso, ou pineu.

Aderlândia Delmondes da Cruz




CONSIDERAÇÕES

a finalidade foi mais fácil, mas na hora de expressar por escrito, as ideias não são organizadas. Selecionar textos literários e não literários não foi difícil. A dificuldade foi na identificação da temática.Já isso mostra a deficiência na leitura.Ainda há alunos na turma que apresentam dificuldades para ler e compreeder.

domingo, 31 de maio de 2009

Relato de experiência I

1° Oficina do Gestar II

Relato de Experiência

Relato de experiências comprovadas nas salas de aula sobre gêneros textuais.
Eu trabalhei o texto: Propaganda.
Texto “Você não quer contar esta história para seus filhos”

1.Perguntei aos alunos o que eles entenderam desta propaganda, se tivesse só a foto, se eles entenderiam a mensagem que ela representava. E alguns responderam que era chapeuzinho vermelho em uma floresta desmatada.
2.Então voltei para o título e perguntei: você não gostaria de contar esta história para seus filhos, gostaria? Que chapeuzinho vive em uma floresta desmatada? Então solicitei aos alunos que produzissem um texto falando sobre que história eles queriam contar para seus filhos, ou seja, que eles elaborassem uma historinha, historinha essa que será contada futuramente para seus filhos.
Eles fizeram cada uma mais linda que a outra.
O resultado esperado foi muito bom por que os alunos elaboraram outro texto, ou seja, dentro de um texto gênero propaganda, eles fizeram outro gênero, que foi a redação. Usando as tipologias dissertativas e explicativas.

Eva Coelho Rodrigues
Escola EMAAF

Memorial

Memorial

1.0 Dados pessoais.
Nome: Eva Coelho Rodrigues
Sexo: Feminino
Filiação: Manoel Antônio Rodrigues e Maria Rosa Coelho Rodrigues
Nascimento: 25/04/1971
Estado civil: Casada
Filhos: Julieta Maria Coelho Correia de Melo
Juliana Coelho Correia de Melo
Ayrton Manoel Coelho Correia de Melo.
RG: 4173070-SSPPE
CPF: 77563212434
Carteira de Trabalho: 84628 Série: 00043
Titulo de Eleitor: 375154008/33 Zona: 083 Seção: 0074

2.0 Formação Escolar:

2.1 Ensino Fundamental I
Em 1978, iniciei a primeira série do ensino fundamental em uma escola municipal que funcionava na residência do meu pai no sítio Baraúna distrito de Rajada, município de Petrolina – PE; estudei a primeira e a segunda série. Depois a escola passou a funcionar em outra residência por causa da quantidade de alunos que teria aumentado. Então estudei a terceira e iniciei a quarta série do ensino fundamental I nesta outra residência.
Em 1981, eu fui morar na cidade de Petrolina – PE onde terminei a quarta série do ensino fundamental I, em uma escola estadual.
Em 1982, iniciei a quinta série do ensino fundamental II em uma escola estadual na mesma cidade.
Em 1987, iniciei o primeiro ano do ensino médio. Devido às dificuldades financeiras, eu tinha que trabalhar para ajudar nas despesas da casa e da escola, então no final do ano de 1988 comecei a trabalhar em uma loja de confecções no comércio (centro) de Petrolina. Por causa do trabalho que na maioria dos dias eu tinha que chegar atrasada na escola, repetir o terceiro ano do ensino médio. Vindo a terminar o segundo grau em 1990. No final do mesmo ano (1990) eu me casei e parei de estudar, continuei apenas o trabalho, pois achava que para passar no vestibular eu teria que fazer cursos para reforçar meu aprendizado.
Em 1993, tive minha primeira filha, 1994 tive a segunda filha, então pedir demissão do trabalho e comecei a trabalhar por conta própria.
Em 1997, tive meu terceiro filho, em fim eu tinha concluído o ensino médio, estava casada, com três filhos e um comércio para cuidar. Mas havia uma necessidade dentro de mim, “voltar a estudar”.

2.2 Formação universitária
Em 2006 prestei vestibular de letras: Português/inglês na FTC ead. Tendo êxito no resultado, entrei para a universidade, neste mesmo ano fechei o comércio e voltei a estudar, entrei para a faculdade cursando letras.
Em 2008, conseguir entrar para o quadro de profissionais da Educação do município, com contrato temporário. No mesmo ano conseguir outro contrato de estágio remunerado no estado de Pernambuco com período de dois anos.
Nesse ano de 2009, renovei o meu contrato temporário pela prefeitura de Petrolina, onde faço parte do quadro de profissionais da Educação municipal e contrato temporário de estágio remunerado, onde faço parte também do quadro de profissionais da Educação Estadual.
Pela secretaria municipal, estou lotada na Escola Luiz de Souza no setor Pedrinhas e pela Secretaria Estadual estou lotada na Escola EMAAF.
Como pretendo continuar nessa área (educação) e me aperfeiçoar cada vez mais, entrei para o curso do Gestar II e que estou gostando muito, pois está ajudando no meu aprendizado.
Estou fazendo parte dessa área de profissionais pela vocação que tenho pela capacidade de poder ajudar, pois sei que tenho muito a contribuir para a educação e formação dos jovens.



Petrolina PE
Maio 2009

Eva Coelho Rodrigues