segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Oficina coesao e coerencia, por Antonia Reis

Relatório da Oficina


Foram utilizadas quatro aulas para desenvolver as atividades (aula 2 do AAA 5) programadas, as mesmas eram referentes à coerência em textos não verbais, com o objetivo de caracterizar a coerência nos mesmos.

Inicialmente a sala se dividiu em duplas, as mesmas se formaram de maneira espontânea, logo após foi entregue as cópias do texto para que os alunos observassem e fosse feita a leitura sobre a autora, para que eles soubessem a importância dela para a produção nacional de livros infanto-juvenis. Depois disso foi dada a orientação para que os alunos procurassem as pistas (detalhes gráficos) dos quadros, das imagens que auxiliassem a construção da sequência da história (um gesto, uma expressão, um movimento, um objeto, etc.), para assim poderem ordenar a história, observando a sequência correta.

No segundo momento, os alunos deveriam recontar, em um texto verbal, a história que tinha sido colocada em ordem, utilizando palavras como: então, logo depois, assim que, mais tarde, depois disso, nesse momento, por isso, porque, pois, mas, entretanto, portanto.

No terceiro momento, ouve a discussão sobre os seguintes questionamentos: Quais foram as pistas que você encontrou nas imagens para ordenar os quadrinhos da história da Bruxinha Atrapalhada? Imagine que, na ordenação dos quadros, um aluno da turma tenha trocado os dois últimos quadros da sequência. Seria possível a mesma? Por quê?

O legal é que quase todos os alunos conseguiram ordenar a história de acordo com a sequência esperada, conseguiram perceber a ironia presente no quadro, ou seja, ao varrer os cacos, a Bruxinha os joga para debaixo e atrás da folha, criticando um comportamento das pessoas semelhante a este, que é o de varrer a sujeira para debaixo do tapete. E que se os quadros forem invertidos, não, haveria relação entre a atitude da bruxa e sua expressão de disfarce, ao sair cantarolando. E ainda, perceberam que as palavras que eles utilizaram para escrevê-la serviram para ligar as partes do texto de modo que se tornasse coerente.

Finalmente houve a socialização dos textos. O resultado foi belíssimo, os alunos cada dia mais empenhados nas atividades, participando de forma assidua e nós como educadores ficamos, felizes, satisfeitos com os resultados, uma vez que, vemos os nossos objetivos sendo alcançados.

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